
A história do leite condensado começou em 1867 quando o americano George H. Page, proprietário da empresa Anglo Swiss Condensed Milk iniciou na cidade de Cham na Suíça, a fabricação de leite condensado, utilizando o leite abundante e de boa qualidade produzido no país. A Sociedade Nestlé, por sua vez, iniciou a fabricação de leite condensado logo a seguir. Essa concorrência entre as duas empresas terminaria em 1905, numa fusão que deu origem a Nestlé e a Anglo Swiss Condensed Milk Co. A jovem com trajes típicos que aparecia nos rótulos das embalagems era uma camponesa suíça do século XIX. Naquela época, o leite condensado mais popular da Suíça tinha a marca La Laitière, que significa “vendedora de leite”. Quando esse leite foi exportado para outros países, procurou-se um nome equivalente na língua de cada região para onde o produto foi levado, nome sempre associado à figura da camponesa típica com os baldes de leite. Em espanhol, por exemplo, foi adotada a marca La Lechera. Os primeiros carregamentos de leite condensado chegaram ao Brasil em 1890 e era uma alternativa ao leite fresco, cujo abastecimento era problemático. O produto da The Nestlé and Anglo Swiss Condensed Milk Company era vendido nas drogarias e, inicialmente, seu nome era Milkmaid. Mas as pessoas tinham dificuldade para pronunciar esse nome e passaram a chamar o produto de o “leite da moça”, referindo-se à ilustração da camponesa. A princípio utilizado como bebida (reconstituído com água), o leite condensado podia ser armazenado por muito tempo, o que era importante em períodos de escassez.
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